quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Santíssima Trindade

A Santíssima Trindade é um mistério de um só Deus em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Pai que é Deus, que é Amor: somente o Pai que ama respeita a liberdade de seu filho



.
Filho
que é Jesus Cristo: é o Deus visível que se fez homem, nascendo da Virgem Maria para cumprir a vontade de Deus de libertar os homens do pecado.
Jesus é Deus e as principais provas são:
a) O próprio Jesus diz-se Deus (Jo 10, 30 / 14, 7 e Lc 22, 67-70) .
b) Os milagres eram feitos pelo próprio Jesus, e não por meio de Jesus.


Espírito Santo que é o Amor do Pai e do Filho que nos é comunicado e transmitido. Segundo o CREDO, Jesus foi concebido pelo Poder do Espírito Santo, nascido da Virgem Maria. Maria foi então convidada a conceber Jesus e a concepção de Jesus foi obra do poder do Divino Espírito Santo: "O Espírito virá sobre Ti..." A missão do Espírito Santo está sempre conjugada e ordenada à do Filho, ou seja, toda a vida de Jesus manifesta a vontade do Pai que por sua vez é manifestada pelo Espírito Santo.

Um fato dos Evangelhos é que os Apóstolos estavam com muito medo após a morte de Jesus. Foi à descida do Espírito Santo sobre eles que os transformou radicalmente e deu coragem para que saíssem anunciando o Evangelho. O mesmo Espírito Santo que deu forças aos apóstolos e mártires é recebido no sacramento da Crisma, e aí está a importância deste sacramento no fortalecimento da Fé e na profissão do Cristianismo de cada um.

O Dogma da Santíssima Trindade

A Trindade é Una; não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas. Cada uma das três Pessoas é a substância, a essência ou a natureza divina, As pessoas divinas são distintas entre si pela sua relação de origem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo é quem procede. Ou seja, ao Pai atribui-se a criação ao Filho atribui-se a Redenção e ao Espírito Santo atribui-se a Santificação.

Resumindo, o mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode nos dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.

Pela graça do Batismo "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na Terra na obscuridade de nossa fé e para além da morte, na luz eterna. Pela Confirmação ou Crisma, como o próprio nome diz, somos chamados a confirmar essa fé ora recebida para que, além de vivermos segundo a Palavra de Deus, darmos testemunho dela e levá-la por toda à parte.http://audiolivre.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/05/Santissima-Trindade.jpg

A comunicação de Jesus por meio de parábolas

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCBwBnh2qFiGvDFFF-sRSMLe4P3SORkgiKEx7MuZU1K0qvWMXGkIBNEjG4IFjkPKX236wF1_VQu2K8fr-FmaUbpedjFVnhbUcH2hNdWb6Tl0CVpBGeOw8IVslI0B0ZuGDj_7ITNFegV8om/s1600/Anjos+adoradores+da+Eucaristia.jpgAs parábolas sempre ocuparam um lugar privilegiado na catequese, porém, muitas vezes, mais por motivos de ética, de psicologia e de pedagogia religiosa que por explícito reconhecimento do primado da palavra.

Consideradas fáceis de ser explicadas e de ser aprendidas, além de capazes de despertar o interesse dos ouvintes, as parábolas foram, às vezes, empregadas na catequese como suporte para uma verdade dogmática ou moral. Este papel de apoio afasta as parábolas de seu natural contexto bíblico, as empobrecendo e selecionando de ambíguo. Neste caso, o resultado é não deixar de falar o texto sagrado, mas fazê-lo dizer o que ele não pretende afirmar ou que propõe como secundário, deixando de lado seu conteúdo original.

O Concílio Vaticano II declarou que não podemos limitar o citar a Bíblia apenas e sobretudo para ilustrar ou motivar uma verdade da doutrina cristã. É, sem dúvida, um sinal dos tempos a redescoberta do primado da Escritura e a convicção de que ela, ainda hoje – como acontecia na Igreja primitiva – deve ser o centro de ensinamento da catequese. A constituição Dei Verbum afirma que “a Igreja sempre venerou as divinas Escrituras... É necessário, portanto, que toda pregação eclesiástica, como a própria religião cristã, seja alimentada pela Sagrada Escritura” (n21).

Nos 20 anos sucessivos ao Vaticano II, já se fez uma notável caminhada na relação Bíblia-catequese, embora ainda reste muito a fazer na aquisição prática desse novo estilo catequético.

A Catechesi Tradendae (n27) nota que a “catequese alcançará sempre seu conteúdo na fonte viva da Palavra de Deus”.
O doc. 26 da CNBB, Catequese Renovada, diz que “todo roteiro catequético deverá incluir estímulos e orientações com vista a uma leitura da Bíblia, segundo um plano adequado à idade e às condições culturais do leitor. O plano deve favorecer uma leitura interessante, viva, com acesso direto aos textos, ajudando a compreensão da mensagem, assim como o Magistério da Igreja à interpreta” (n.88).

A acentuação do valor da Escritura e o esforço para a renovação da catequese fizeram com que também as parábolas não fossem mais usadas de modo paralelo ou apenas integradas no texto de catequese. Foi gradualmente amadurecendo a convicção de que as parábolas já são uma forma de catequese e não simplesmente uma exemplificação de catequese enquanto revelam o projeto de Deus em Cristo em favor do homem.

Colaboração: Maria Helena L. de Carvalho - Novo Hamburgo
Fonte: Luiz Guglielmoni – Revista Catechesi, Itália (1983/15, pp.11-19)
Orientações gerais e indicações práticas para uso das parábolas na catequese.
R. M. O. traduziu
http://paroquiansesperanca.org.br/wp-content/uploads/2012/05/crisma-21-300x290.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjls8-HXiicqoX0BVHUh7oDGElXENIwME9Phd5ISEFyWf8BcPjXo9m1LdY4IK7Focy_4sNfBAbdw1ReYJBlLf_GkKRLIccUTA7p4o7XnEDFHe56lMUb_KvXwftS0a4BJd_Z6npIpjkIvafP/s1600/Inicia%C3%A7%C3%A3o.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ5xDlMp0Ric-Ev0LTMyo5S1Vh7WORQUpV3tO30lBz0JgyuKIlFgUrau3Jnqro4qSXemCLYPVXz8Elm-y8vscwwNClyWd8i4KuXyzOPs0OvOdt7qL1ackwcOl8yLrKzoJHh_C1HFj8IA/s1600/catequese.jpg

Vem, Espírito Santo

Estudar os caminhos da espiritualidade é atender ao que há de mais próprio no ser humano. Feito pelo Absoluto e marcado com o sinal do Absoluto em seu coração, todo homem é um peregrino do Absoluto e por isso tende a encontrar o que “o olho jamais viu, o ouvido jamais ouviu, o coração do homem jamais percebeu” (1 Cor 20,9).

“Todos os fiéis cristãos, por conseguinte, em suas condições de vida, em suas ocupações e circunstâncias e por meio de tudo isso, se estarão santificando dia a dia sempre mais, se tudo aceitarem com Fé das mãos do Pai celestial e cooperarem com a Vontade divina, manifestando a todos, no próprio serviço temporal, a Caridade com que Deus amou o mundo”. (CVII, Const. LG 41)

Pentecostes - Vem Espirito Santo de Amor

Os sete dons do Espírito Santo

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9bPU24Ci7uVxQ690ytKNRkI__HWZPQiABS2kvg9kpCkVB3TPhDBEKX1EnAyZyX6xvSuNoZcq-vwe659KGlLVN_i6T6zR9CeW7CE5gHuEXEE-v7q41txRc9XIPLch2zdDf0lRxdsMmOk77/s1600/Espirito+Santo+Dons.jpgEstes dons são graças de Deus e, só com nosso esforço, não podemos fazer com que cresçam e se desenvolvam. Necessitam de uma ação direta do Espírito Santo para podermos atuar dentro da virtude e perfeição cristã.
No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos à Maria, esposa do Espírito Santo, que interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar de nossa indignidade, de nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).
1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão. Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Destes, muitos testemunharam a fé com o sacrifício da própria vida. O Espírito Santo lhes imprimiu o dom da Fortaleza e só isto explica a serenidade com que encontraram a morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater diariamente para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração constantemente dirigem-se para o mal. Resistir a tudo isto requer em primeiro lugar muita oração, força de vontade e combate resoluto. Por esta virtude, a alma se fortalece para praticar toda a classe de atos heróicos, com invencível confiança em superar os maiores perigos e dificuldades com que nos deparamos diariamente. Nos ajuda a não cair nas tentações e ciladas do demônio.
2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, como os demais, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será alcançada por esforço próprio. É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra. Nos permite entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las retamente.
3. Ciência - Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência, onde as verdades reveladas e as ciências humanas perdem a sua inerente complexibilidade. Nossas habilidades com as coisas acentuam-se progressivamente em determinadas áreas, conforme nossas inclinações culturais e científicas, sempre segundo os desígnios divinos, mesmo que não nos apercebamos disso. Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.
4. Conselho - Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em determinadas circunstâncias. Nos ajuda a sermos bons conselheiros, guiando o irmão pelo caminho do bem. Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.
5. Entendimento - Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as verdades reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem. A aparente correlação não significa que quem possui a sabedoria, já traga consigo o entendimento por conseqüência (ou vice-versa). Existe uma clara distinção entre um e o outro. Para exemplificar: Há fiéis que entendem as contemplações do terço, mas o rezam por obrigação ou mecanicamente (Possuem o dom do entendimento). Há outros que, por sua simplicidade, nunca procuraram entender o seu significado, mas praticam sua reza com sabor, devoção e piedade, ignorando seu vasto sentido (possuem o dom da Sabedoria). Este exemplo, logicamente, se aplica às ciências naturais e divinas, logo ao nosso dia-a-dia. Não sendo um conseqüencia do outro, são distintamente preciosos e complementam-se mutuamente, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa devoção e inteligência e sensível percepção das coisas terrenas, que devem estar sempre direcionadas às coisas celestes.
6. Piedade - É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárneo de pessoas que tem outra compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras.
7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador. Por este divino dom, torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente afasta-se do erro pelo temor em ofendê-Lo com nossos pecados.
http://doutrinacatolica.files.wordpress.com/2012/05/pentecostes-dons.jpg